O primeiro-secretário do Senado, senador Cícero Lucena (PSDB-PB), anunciou nesta quinta-feira (10) o adiamento do concurso que seria realizado no segundo semestre deste ano, segundo informou a Agência Senado. Estavam previstas 180 vagas para o quadro de pessoal e para formação de cadastro de reserva.
Não havia data estipulada para o concurso, mas a previsão do Senado era de que as provas fossem aplicadas no segundo semestre deste ano. O Senado não esclareceu o que significará o adiamento - se o concurso ainda poderá ser realizado neste ano, se será no ano que vem ou se está suspenso por tempo indeterminado. A opção pelo adiamento teve como objetivo reavaliar a necessidade de novas contratações. Não há prazo para uma decisão. A nova mesa diretora voltará a se reunir em 15 dias.
O concurso era um dos mais aguardados do ano, por causa dos altos salários pagos pelo Senado, alguns superiores a R$ 20 mil. Vários cursos preparatórios já haviam iniciado as aulas.
Ato da Diretoria Geral do Senado, de 25 de janeiro, determinava que uma comissão especial concluísse em 60 dias as providências necessárias para a realização do concurso.
O adiamento do concurso faz parte das medidas anunciadas pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para conter os gastos na Casa. Ele já havia anunciado a proibição do pagamento de horas extras para diretores.
A decisão de adiar o concurso foi tomada durante a primeira reunião da Mesa Diretora do Senado, na manhã desta quinta-feira.
A 1ª vice-presidente do Senado, Marta Suplicy (PT-SP), comentou a decisão. "Vamos adiar para ver a necessidade de se fazer um novo concurso". Ela lembrou que existem aprovados em concursos anteriores que ainda não foram chamados.
Marta Suplicy informou ainda que a Mesa Diretora decidiu acabar com os contratos de emergência. Também será prioridade da nova gestão, segundo ela, a reforma administrativa da Casa.
"É uma gestão, que está com muita vontade de corresponder às expectativas da população, promovendo transparência absoluta e corte de gastos, acompanhando o governo federal", segundo reproduziu a Agência Senado.
PORTAL G1
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