Para uns pode parecer loucura, mas o período do pós-carnaval pode ser inspirador para quem está concentrado em passar num concurso público. Sempre muito esperada, a seleção do Superior Tribunal de Justiça (STJ) vai preencher 28 vagas nos cargos de analista judiciário e técnico judiciário, com salários iniciais de R$ 6.611,39 e R$ 4.052,96, respectivamente. A intenção também é formar cadastro de reserva. As inscrições podem ser feitas a partir de hoje, pelo site do Cespe/Unb.
Para os cargos de nível superior, são 25 vagas para profissionais das áreas de direito, biblioteconomia, medicina (clínica médica e psiquiatria) e psicologia. Para o cargo de técnico, são três vagas para as áreas de telecomunicações e eletricidade, que exigem certificado de conclusão de curso de nível médio técnico em eletroeletrônica, eletrotécnica ou telecomunicações, além de registro no Crea.
A seleção está sendo organizada pelo Cespe/Unb. Portanto, dizem especialistas, os candidatos devem esperar questões do tipo certo ou errado. Cada opção poderá estar certa ou errada, independentemente uma da outra. Isso significa que cada item que o candidato errar anula um que acertou. As questões que não forem respondidas, porém, não serão computadas.
— Evite chutes. Se o chute for errado, você vai acabar anulando uma questão certa. Se não sabe, é melhor é deixar em branco — aconselha o professor Geraldo Neto, do Curso Maxx.
Segundo Neto, a relação candidato/vaga deve ser bastante alta, considerando os números da última seleção, em 2004, que chegou a 500 candidatos por vaga, para os cargos mais requisitados. Em relação aos exames, o professor afirma que a cobrança é mais voltada para a “letra de lei” (questões literais). As questões de direito constitucional, diz ele, são as mais complexas e bem escritas. O conteúdo programático do concurso varia de acordo com o cargo escolhido, mas as disciplinas de direito administrativo e direito constitucional são comuns aos cargos tanto do nível médio quanto do superior.
Tanto para analista judiciário quanto para técnico judiciário, as provas de conhecimentos básicos têm 50 questões, e as objetivas, de conhecimentos específicos, 70 questões. Ambos os tipos de exames são de caráter eliminatório. Os candidatos que farão prova para analista judiciário terão, ainda, uma prova discursiva, enquanto os que prestarão exame para técnico judiciário vão precisar se superar também na prova prática (de áudio, vídeo e eletricidade).
Entre os conteúdos pedidos estão noções de direito constitucional, contidas na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, bem como emendas constitucionais e emendas constitucionais de revisão. Princípios, direitos e garantias fundamentais, organização do Estado, disposições e organização do Poder Judiciário também são cobrados nas provas. É necessário estudar o funcionamento dos tribunais (STF, STJ, TRFs), bem como as atribuições dos juízes e tribunais federais, do trabalho, eleitorais, militar, entre outros.
Em relação aos conteúdos de direito administrativo, o que é pedido nos exames inclui o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei 8.112/1990 e alterações), com as disposições preliminares, provimento, vacância, direitos e vantagens, além do regime disciplinar. É necessário estudar também a lei 9.784/1999, a 11.416/2006 e os princípios, modalidades, dispensa e inexigibilidade de licitação.
Todas os exames serão realizados em Brasília (DF), e a previsão é de que as provas objetivas e a discursiva sejam aplicadas no dia 6 de maio. As inscrições podem ser feitas até 16 de março.
— Mesmo quem tem pouco tempo deve dar atenção a todas as matérias, visto que o Cespe se utiliza muito de questões multidisciplinares — diz Neto. — Acredito que a dificuldade de uma grande concorrência se transpõe com horas de estudo, disciplina, foco, determinação e bons materiais.
Neto acrescenta, ainda, que é relevante resolver o maior número de questões de provas anteriores, para se familiarizar com os conteúdos e abordagens mais frequentes. Segundo ele, questões multidisciplinares são muito comuns e normalmente abordam direitos diferentes no mesmo enunciado.
— Atenção e conhecimento em todas as áreas são fundamentais para evitar problemas durante a prova. Como as questões são de certo ou errado, o candidato deve tomar muito cuidado com as ‘pegadinhas’ que são características dessa banca. Deve-se prestar muita atenção aos pequenos detalhes do enunciado e às alternativas, para definir se o item está certo ou não.
De acordo com o especialista em concursos Sergio Camargo, na disciplina de direito administrativo costumam cair temas como servidor público e ato administrativo e, em direito constitucional, caem todas as relações envolvendo o princípio da dignidade da pessoa humana. Camargo alerta também para a prova de português, que costuma ter um nível bastante alto.
— O candidato deve ter muita dedicação e perseverança, e evitar fórum de discussões na internet, para não deixar o lado emocional abalado — orienta Camargo.
Segundo Leonardo Pereira, diretor do Instituto IOB, as provas da Cespe/UnB costumam ter um nível de dificuldade alto nas questões de português e informática. Ele ressalta que equilíbrio emocional é muito importante:
— Manter a calma e a concentração na hora da prova é muito importante para conseguir aplicar o conhecimento adquirido durante os estudos.
Para os cargos de nível superior, são 25 vagas para profissionais das áreas de direito, biblioteconomia, medicina (clínica médica e psiquiatria) e psicologia. Para o cargo de técnico, são três vagas para as áreas de telecomunicações e eletricidade, que exigem certificado de conclusão de curso de nível médio técnico em eletroeletrônica, eletrotécnica ou telecomunicações, além de registro no Crea.
A seleção está sendo organizada pelo Cespe/Unb. Portanto, dizem especialistas, os candidatos devem esperar questões do tipo certo ou errado. Cada opção poderá estar certa ou errada, independentemente uma da outra. Isso significa que cada item que o candidato errar anula um que acertou. As questões que não forem respondidas, porém, não serão computadas.
— Evite chutes. Se o chute for errado, você vai acabar anulando uma questão certa. Se não sabe, é melhor é deixar em branco — aconselha o professor Geraldo Neto, do Curso Maxx.
Segundo Neto, a relação candidato/vaga deve ser bastante alta, considerando os números da última seleção, em 2004, que chegou a 500 candidatos por vaga, para os cargos mais requisitados. Em relação aos exames, o professor afirma que a cobrança é mais voltada para a “letra de lei” (questões literais). As questões de direito constitucional, diz ele, são as mais complexas e bem escritas. O conteúdo programático do concurso varia de acordo com o cargo escolhido, mas as disciplinas de direito administrativo e direito constitucional são comuns aos cargos tanto do nível médio quanto do superior.
Tanto para analista judiciário quanto para técnico judiciário, as provas de conhecimentos básicos têm 50 questões, e as objetivas, de conhecimentos específicos, 70 questões. Ambos os tipos de exames são de caráter eliminatório. Os candidatos que farão prova para analista judiciário terão, ainda, uma prova discursiva, enquanto os que prestarão exame para técnico judiciário vão precisar se superar também na prova prática (de áudio, vídeo e eletricidade).
Entre os conteúdos pedidos estão noções de direito constitucional, contidas na Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988, bem como emendas constitucionais e emendas constitucionais de revisão. Princípios, direitos e garantias fundamentais, organização do Estado, disposições e organização do Poder Judiciário também são cobrados nas provas. É necessário estudar o funcionamento dos tribunais (STF, STJ, TRFs), bem como as atribuições dos juízes e tribunais federais, do trabalho, eleitorais, militar, entre outros.
Em relação aos conteúdos de direito administrativo, o que é pedido nos exames inclui o regime jurídico dos servidores públicos civis da União (Lei 8.112/1990 e alterações), com as disposições preliminares, provimento, vacância, direitos e vantagens, além do regime disciplinar. É necessário estudar também a lei 9.784/1999, a 11.416/2006 e os princípios, modalidades, dispensa e inexigibilidade de licitação.
Todas os exames serão realizados em Brasília (DF), e a previsão é de que as provas objetivas e a discursiva sejam aplicadas no dia 6 de maio. As inscrições podem ser feitas até 16 de março.
— Mesmo quem tem pouco tempo deve dar atenção a todas as matérias, visto que o Cespe se utiliza muito de questões multidisciplinares — diz Neto. — Acredito que a dificuldade de uma grande concorrência se transpõe com horas de estudo, disciplina, foco, determinação e bons materiais.
Neto acrescenta, ainda, que é relevante resolver o maior número de questões de provas anteriores, para se familiarizar com os conteúdos e abordagens mais frequentes. Segundo ele, questões multidisciplinares são muito comuns e normalmente abordam direitos diferentes no mesmo enunciado.
— Atenção e conhecimento em todas as áreas são fundamentais para evitar problemas durante a prova. Como as questões são de certo ou errado, o candidato deve tomar muito cuidado com as ‘pegadinhas’ que são características dessa banca. Deve-se prestar muita atenção aos pequenos detalhes do enunciado e às alternativas, para definir se o item está certo ou não.
De acordo com o especialista em concursos Sergio Camargo, na disciplina de direito administrativo costumam cair temas como servidor público e ato administrativo e, em direito constitucional, caem todas as relações envolvendo o princípio da dignidade da pessoa humana. Camargo alerta também para a prova de português, que costuma ter um nível bastante alto.
— O candidato deve ter muita dedicação e perseverança, e evitar fórum de discussões na internet, para não deixar o lado emocional abalado — orienta Camargo.
Segundo Leonardo Pereira, diretor do Instituto IOB, as provas da Cespe/UnB costumam ter um nível de dificuldade alto nas questões de português e informática. Ele ressalta que equilíbrio emocional é muito importante:
— Manter a calma e a concentração na hora da prova é muito importante para conseguir aplicar o conhecimento adquirido durante os estudos.
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