Não basta mergulhar nos livros didáticos, decorar regras de acentuação e caprichar na ortografia. Para se dar bem na prova de redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), nos dias 3 e 4 de novembro, é preciso conhecer a fundo assuntos da atualidade. Professores ouvidos pelo Jornal O GLOBO sugerem atenção a tópicos já largamente discutidos neste ano. Segundo eles, entre os temas que podem cair na prova por ganhar relevância recentemente estão: Código Florestal, casamento gay, comportamento jovem nas mídias sociais, bullying e as questões ambientais debatidas durante a Conferência Rio+20.
- Os exames de seleção exigem que o aluno seja capaz de transcender a informação: ele deve saber interpretar os fatos, além de relacionar as novidades com o conteúdo aprendido em sala de aula. Em geral, não é preciso decorar nomes, datas e acontecimentos - diz Bruno Rabin, coordenador de português do Colégio e Curso de A_a_Z.
Para o coordenador de português do Colégio e Curso pH, Filipe Couto, a própria matriz de referência do exame já indica como será o tema da prova. Sempre é apresentado um problema, seja de maneira explícita ou implícita, ligado a realidade social, política e econômica do país. Assim, ao contrário de outros vestibulares, é difícil que caia temas relacionados a questões pessoais, como ciúme e vaidade. Na redação, Couto explica que é cobrado um posicionamento crítico do estudantes, além de propostas de intervenção. Pela sua experiência, é difícil prever um tema e a melhor maneira dos vestibulandos se prepararem é estarem antenados nas principais discussões presentes na mídia.
- Os estudantes precisam estar antenados com as grandes discussões do mundo contemporâneo. Em anos passados, já foram abordados sobre a preservação do meio ambiente, trabalho infantil, diversidade cultural, violência, participação política. São todos temas muito presentes na mídia. Quanto mais fontes ele ler sobre esses assuntos, mais recursos terá para construir um posicionamento crítico em relação à questão. Mas é muito difícil acertar qual será o tema - afirma Couto.
Para 2012, ele aponta alguns assuntos mais gerais que podem estar presentes, como o meio ambiente, enfocando neste caso as possibilidades de uma relação mais sustentável entre o homem e a natureza, e os cuidados com a saúde e o corpo, ligados aos grandes eventos esportivos que acontecerão na cidade nos próximos anos.
Não existem provas específicas de atualidades no Enem e nos vestibulares. O que há, de fato, são disciplinas como história e geografia fazendo uso de fatos recentes para abordar o que foi aprendido ao longo da vida escolar. A constante atualização auxilia no desenvolvimento de outra competência exigida pelos vestibulares, e também pelo Enem: a fluência na leitura.
- O Enem traz enunciados longos e cheios de informação. Quem tem a leitura como hábito, faz com mais facilidade, além de dispor de uma concentração mais apurada - afirma Bruno Rabin.
A redação é parte fundamental do Enem, tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. A partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso na correção. Nesta edição, os alunos vão ter acesso a correção da prova. Outra alteração foi a redução em cem pontos na diferença máxima que poderá haver entre as notas dadas pelos dois corretores para que o texto siga para um terceiro avaliador. Nos casos em que nem o terceiro corretor consiga chegar a um consenso com os outros dois, a prova será submetida a uma banca examinadora, que dará a nota final.
Os candidato fazem a redação no segundo dia do exame, junto com mais 45 questões de Linguagens e Códigos e outras 45 de matemática. O texto deve ser dissertativo-argumentativo, ter no mínimo 7 e no máximo 30 linhas e não pode fugir do tema.
- Os exames de seleção exigem que o aluno seja capaz de transcender a informação: ele deve saber interpretar os fatos, além de relacionar as novidades com o conteúdo aprendido em sala de aula. Em geral, não é preciso decorar nomes, datas e acontecimentos - diz Bruno Rabin, coordenador de português do Colégio e Curso de A_a_Z.
Para o coordenador de português do Colégio e Curso pH, Filipe Couto, a própria matriz de referência do exame já indica como será o tema da prova. Sempre é apresentado um problema, seja de maneira explícita ou implícita, ligado a realidade social, política e econômica do país. Assim, ao contrário de outros vestibulares, é difícil que caia temas relacionados a questões pessoais, como ciúme e vaidade. Na redação, Couto explica que é cobrado um posicionamento crítico do estudantes, além de propostas de intervenção. Pela sua experiência, é difícil prever um tema e a melhor maneira dos vestibulandos se prepararem é estarem antenados nas principais discussões presentes na mídia.
- Os estudantes precisam estar antenados com as grandes discussões do mundo contemporâneo. Em anos passados, já foram abordados sobre a preservação do meio ambiente, trabalho infantil, diversidade cultural, violência, participação política. São todos temas muito presentes na mídia. Quanto mais fontes ele ler sobre esses assuntos, mais recursos terá para construir um posicionamento crítico em relação à questão. Mas é muito difícil acertar qual será o tema - afirma Couto.
Para 2012, ele aponta alguns assuntos mais gerais que podem estar presentes, como o meio ambiente, enfocando neste caso as possibilidades de uma relação mais sustentável entre o homem e a natureza, e os cuidados com a saúde e o corpo, ligados aos grandes eventos esportivos que acontecerão na cidade nos próximos anos.
Não existem provas específicas de atualidades no Enem e nos vestibulares. O que há, de fato, são disciplinas como história e geografia fazendo uso de fatos recentes para abordar o que foi aprendido ao longo da vida escolar. A constante atualização auxilia no desenvolvimento de outra competência exigida pelos vestibulares, e também pelo Enem: a fluência na leitura.
- O Enem traz enunciados longos e cheios de informação. Quem tem a leitura como hábito, faz com mais facilidade, além de dispor de uma concentração mais apurada - afirma Bruno Rabin.
A redação é parte fundamental do Enem, tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. A partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso na correção. Nesta edição, os alunos vão ter acesso a correção da prova. Outra alteração foi a redução em cem pontos na diferença máxima que poderá haver entre as notas dadas pelos dois corretores para que o texto siga para um terceiro avaliador. Nos casos em que nem o terceiro corretor consiga chegar a um consenso com os outros dois, a prova será submetida a uma banca examinadora, que dará a nota final.
Os candidato fazem a redação no segundo dia do exame, junto com mais 45 questões de Linguagens e Códigos e outras 45 de matemática. O texto deve ser dissertativo-argumentativo, ter no mínimo 7 e no máximo 30 linhas e não pode fugir do tema.
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